Educação 4.0 e a escola do futuro!
A educação 4.0 está no auge da discussão e é assunto constante em formações docentes e na revisão dos atuais currículos escolares. O advento da nova BNCC – Base Nacional Comum Curricular – que busca uniformizar o currículo de escolas públicas e privadas, inserindo competências a serem trabalhadas pelas escolas para incrementar e integralizar o ensino e a aprendizagem na educação básica brasileira. As 10 competências da BNCC são essas:
A educação e seu corpo integrante, quem a faz acontecer, professores, gestores,alunos, pais de alunos e a comunidade de forma geral, a muito já pede uma restauração do ensino para que o impacto seja sentido, de forma mais significativa, na aprendizagem.
De acordo com a pesquisa Nossa Escola do Povir, alunos e alunas de todo o país expressaram sua opinião sobre a escola do futuro. Muitas das atuais diretrizes da BNCC foram mencionadas nesta pesquisa, como: saúde emocional, atividades práticas, uso da tecnologia e atividades além dos muros da escola e etc.
Para 86% do público discente entrevistado, as atividades além dos muros da escola com interação com a comunidade do entorno,contato com organizações da sociedade civil e causas sociais são extremamente relevantes. A participação para a cidadania, o que inclui de acordo com a pesquisa, a participação no Grêmio estudantil, Conselho escolar, participação nas decisões da escola, integração professores-pais-alunos, são considerados de suma importância para 92% dos jovens, além de atividades que estimulem a saúde emocional, atividades culturais e o esporte.
A pesquisa também traça um paralelo entre aprender mais e ser mais feliz de acordo com a visão do jovem, colocando como parâmetros algumas temáticas que podem ser abordadas na escola.
Alguns paralelos interessantes são:
Qual é o jeito de aprender preferido para promover mais aprendizado? E para trazer mais felicidade?
22% acha que fazendo projetos práticos se aprende mais e para 16% isso os deixa mais felizes.
23% acha que aprende mais com aulas baseadas na tecnologia e 19% que a tecnologia em sala os deixa mais felizes.
9% acha que aprende mais interagindo com a comunidade e 11% salienta que isso os deixa mais felizes.
Quais recursos tecnológicos, na opinião dos jovens, proporcionam mais aprendizado e mais felicidade?
13% acha que aprende mais com robótica e programação e para outros 13% dizem isso os deixa mais felizes também.
13% acha que jogos, games e interatividade se aprende mais, enquanto 17% os deixa mais felizes.
A pesquisa online ganhou 30% da atenção para se aprender mais e 25% ficariam mais felizes no domínio dessa ferramenta.
No ranking geral e em termos de estrutura física o primeiro lugar com 53% da opinião do jovem, seria espaços tecnológicos além dos laboratórios de informática – o que inclui espaços maker, espaços de inovação, eletrônica e inovação científica.
Essas percepções dos alunos nos direcionam para onde podemos apontar com a educação para o futuro, com uma tecnologia que avança constantemente e que o poder de desenvolvimento dela ainda não está nas mãos de pessoas da base da pirâmide. É preciso popularizar o assunto do acesso positivo, do uso e compartilhamento de dados de forma segura, do desenvolvimento tecnológico e científico para a geração de impacto social desde a escola.
Nós do Social Brasilis já estamos pensando nisso, em mesclar tudo isso em uma única solução.
Em breve, uma nova ferramenta para fomentar inovação, impacto social positivo e competências de futuro para o público jovem.
Para saber mais – aqui.
Referência – Pesquisa Nossa Escola disponível aqui: https://porvir.org/nossaescolarelatorio/