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O S do ESG: como iniciar métricas para gerar impacto socioambiental positivo na sua empresa

Você já deve ter ouvido falar em ESG, sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que tem pautado estratégias de grandes empresas ao redor do mundo. No entanto, quando olhamos mais de perto para o “S”, percebemos que ele ainda é o menos compreendido e aplicado pelas organizações — especialmente no que diz respeito à criação de métricas e indicadores que realmente demonstrem impacto social positivo.

Isso acontece porque, ao contrário dos indicadores ambientais e de governança, os indicadores sociais nem sempre são diretos ou padronizados. Como medir, por exemplo, inclusão, diversidade ou transformação social a partir de uma ação da sua empresa? Como garantir que essas métricas não sejam apenas números bonitos em um relatório, mas representem de fato mudanças relevantes para a sociedade?

Neste artigo, vamos te mostrar por que o “S” do ESG não pode mais ser ignorado, como começar a desenvolver métricas sociais e quais são os caminhos possíveis para gerar impacto real e mensurável. E, para aprofundar essa discussão, vamos realizar o evento gratuito “S do ESG: como iniciar métricas para gerar impacto positivo na sua empresa”, em parceria com o Ninna Hub. Continue lendo para saber mais e participar!

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O que o S não é?

Antes de falar sobre o que deve compor o S do ESG, é fundamental esclarecer o que ele não é. Ainda é comum que algumas empresas confundam responsabilidade social com ações pontuais ou relações públicas.

Filantropia desestruturada

Doações pontuais sem estratégia de longo prazo não constituem uma agenda de ESG. Não basta doar cestas básicas em datas comemorativas se a empresa não está engajada em reduzir desigualdades de forma contínua.

Campanhas internas isoladas

Iniciativas como campanhas do Outubro Rosa ou de diversidade que ocorrem uma vez ao ano, sem um plano de ação contínuo e integrado à cultura da empresa, também não representam práticas ESG reais.

Marketing social sem entrega de valor

Quando a comunicação social da empresa vende um posicionamento que não se concretiza em ações internas e impactos mensuráveis, temos o chamado “social washing” — que pode prejudicar a imagem da organização.

Programas desconectados da estratégia

Projetos sociais que não dialogam com os objetivos estratégicos da empresa raramente são sustentáveis. O verdadeiro “S” precisa estar conectado ao negócio, não ser um anexo.

O que deve estar no S do ESG

Construir uma agenda social autêntica e eficaz exige o compromisso com ações concretas que se integram à governança e aos objetivos da empresa. A seguir, apresentamos componentes essenciais que devem fazer parte dessa construção.

Diversidade e inclusão estruturadas

Contratar pessoas de diferentes gêneros, raças e orientações é apenas o começo. Ter políticas de permanência, planos de carreira, escuta ativa e lideranças diversas é o que diferencia uma ação pontual de uma estratégia ESG consolidada.

Compras inclusivas e sustentáveis

Redirecionar parte do orçamento da empresa para fornecedores de impacto social — como cooperativas, empreendimentos de mulheres e negócios periféricos — impulsiona economias locais e fortalece redes sustentáveis.

Programas de inclusão produtiva

Investir em capacitação profissional, empregabilidade e empreendedorismo de públicos vulnerabilizados (como jovens periféricos ou mulheres chefes de família) é uma forma de gerar impacto direto, mensurável e relevante.

Relacionamento transparente com stakeholders

Manter diálogo aberto com colaboradores, comunidades e parceiros, com escuta ativa e prestação de contas, fortalece a confiança e a legitimidade das ações.

Investimento social estratégico

Criar ou apoiar projetos que respondam a causas diretamente ligadas à atividade fim da empresa potencializa o retorno social e a relevância institucional.

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Como medir o impacto social da sua empresa? (Exemplo na prática)

Imagine uma empresa de médio porte do setor têxtil, com 200 colaboradores e presença em três estados. Ela decide incorporar práticas ESG com foco no S. O primeiro passo foi diagnosticar seu impacto social. Criou um comitê de diversidade, mapeou os fornecedores e avaliou a satisfação interna. Em seguida, estabeleceu três metas para o primeiro ano:

  1. Aumentar em 30% a contratação de mulheres negras em cargos técnicos.
  2. Realizar compras recorrentes de pelo menos dois negócios de impacto da região.
  3. Implantar um programa de mentoria para jovens da comunidade do entorno com foco em costura, logística e design.

Ao final de 12 meses, os indicadores mostraram aumento na retenção de talentos diversos, fortalecimento da imagem institucional e geração de renda direta para 25 famílias. Esse exemplo demonstra que mensurar o impacto social é possível, mesmo em empresas que estão começando — desde que haja intencionalidade, indicadores claros e monitoramento contínuo.

Leia mais sobre: ODS: o que são e como construir e implementar projetos de ODS nos negócios

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Cases reais: O S na prática

COBAP – Comércio e Beneficiamento de Artefatos de Papel LTDA

O Grupo COBAP foi reconhecido pela Iniciativa Brasil pelo Meio Ambiente, promovida pela Amcham Brasil, pela sua atuação com responsabilidade ambiental e social. Além de adotar processos sustentáveis em sua cadeia produtiva, a empresa investe na valorização dos colaboradores e na relação com a comunidade do entorno. Um dos destaques da sua atuação está na educação ambiental e na conscientização de parceiros e consumidores sobre o descarte correto e reaproveitamento de resíduos. Esse reconhecimento reflete uma atuação estratégica alinhada ao “S” do ESG, com impacto positivo real e mensurável.

Ateliê Colaborativo Feito por Mulher

O Ateliê é um negócio de impacto social que atua na formação e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade por meio da costura criativa com reaproveitamento de resíduos têxteis. Além de promover autonomia financeira e autoestima, o Ateliê tem se destacado por parcerias estratégicas com empresas que também investem no S do ESG, como a Pena e a ArcelorMittal Pecém. Essas articulações fortalecem redes de apoio à inclusão produtiva feminina e à moda circular, conectando grandes empresas com empreendimentos sociais da base.

Qair Brasil

A Qair é uma empresa do setor de energias renováveis que opera no Brasil com foco em geração limpa, como solar e eólica, presente em estados como Ceará, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Além da sua contribuição ambiental, a Qair desenvolve projetos sociais nas regiões onde atua, com foco em educação, qualificação profissional e geração de renda para comunidades locais. Sua estratégia social está alinhada à promoção de desenvolvimento sustentável nos territórios de operação, fortalecendo o vínculo entre transição energética e justiça social — pilares centrais do S do ESG.

Participe do evento: O S do ESG na prática

No dia 29 de maio de 2025, o Social Brasilis junto com o NINNA Hub realizam o evento “O S do ESG: como iniciar métricas para gerar impacto socioambiental positivo na sua empresa”, no espaço Ninna Hub.

Com painéis, oficinas práticas e apresentação de cases reais, o evento é voltado especialmente para lideranças de médias empresas que desejam iniciar ou fortalecer sua agenda ESG com foco em impacto social real e mensurável.

A programação inclui falas institucionais, momentos de co-criação, partilhas e um momento de networking estratégico com representantes do ecossistema de impacto e inovação aberta. Será uma oportunidade valiosa para sair da teoria e entrar em ação com ferramentas práticas, conexões e soluções personalizadas para o seu negócio.

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S DO ESG:

COMO INICIAR MÉTRICAS PARA GERAR IMPACTO POSITIVO NA SUA EMPRESA

NINNA Hub 13h30

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